Limpeza urbana é um serviço essencial e básico para promover melhor qualidade de vida para uma população, faz parte de uma série de ações do saneamento básico e inclui uma cidade limpa e conservada.

Mas não é o que acontece em Ouricuri, as reclamações são inúmeras e o lixo já tomou conta das ruas. Todos concordamos que os moradores têm seu papel, mas é preciso apoio. Por causa das dificuldades com a limpeza urbana, a Assistente Social Kássia Bitencourt que mora no Bairro Nossa Senhora do Carmo, fundou um movimento chamado ‘Coleta de lixo é meu direito’, exclusivamente para mostrar ao setor de limpeza, o nível do problema.

“São vários bairros, Ipsep, Santa Maria, Nossa Senhora do Carmo, Batalhão, Bom Jesus… Todos os bairros tomados por lixo, disse Kássia.

“Não existe coleta nas residências nos bairros. Os moradores têm que se deslocar para lixeiras em condições deploráveis em meio a animais e ao próprio lixo espalhado”, acrescentou a Assistente. A prefeitura não responde e nem divulgou um número para reclamações ou elogios. Para Kassia, é uma situação de mau-estar e emergência em saúde pública.

“Fundei o movimento aqui no meu bairro Nossa Senhora do Carmo, porém pessoas de todos os bairros vivem o mesmo horror, não aguentam mais essa situação e por isso o movimento busca pelo direito a uma coleta de lixo em todas as residências de todos os bairros.

As avenidas asfaltadas também seguem o mesmo sistema deplorável de “coleta” em caçambas, e não nas casas das pessoas”, disse ela. É dever do município: coletar, transportar e dar destinação ao lixo doméstico; limpar e recolher o lixo de logradouros e vias públicas, mas para a Assistente, os serviços prestados na cidade, não justificam os recursos declarados para limpeza urbana. (Por: Cidinha Medrado