Eleições 2014: Dilma e Marina trocam farpas ao final do tempo previsto

No segundo bloco, as candidatas do PT, Dilma Rousseff, e do PSB, Marina Silva, trocaram farpas apesar da advertência do mediador William Bonner, após o tempo previsto para o embate entre as duas já ter se esgotado. Na discussão, antes dos microfones serem cortados, Marina disse que Dilma tinha um jeito um tanto atrapalhado de falar as coisas.

Antes dessa discussão, Marina questionou a petista sobre o fato de ela não ter entregue o programa de governo e não ter cumprido seus compromissos de campanha feitos em 2010. “Eu cumpri todos os meus compromissos, hoje o Brasil pratica a menor taxa de juros de toda a sua história, demos autonomia para as investigações”, rebateu Dilma. E levantou dúvidas sobre a capacidade da adversária do PSB governar o País. “Quem pode achar que farão melhor se nunca construíram um programa social, como o PT.”

Na réplica, a candidata do PSB ironizou, dizendo que houve uma “demissão premiada” de Paulo Roberto Costa. E Dilma atacou: “O seu diretor, nomeado por você, de fiscalização do Ibama, foi afastado pelo meu governo por desvio de recursos. E nem por isso eu saio por aí dizendo que você sabia da corrupção. Sejamos honestas.”

Antes do embate entre as duas, o candidato do PRTB, Levy Fidelix indagou o Pastor Everaldo (PSC) sobre a questão de segurança pública. “Hoje o bandido está solto nas ruas e o cidadão de bem está preso dentro de sua casa”, disse Everaldo, destacando que sua coligação propôs a criação do Ministério da Segurança Pública para coibir, dentre outras coisas, as drogas que afetam os jovens do País. Estamos querendo reequipar, reaparelhar e sincronizar toda a polícia do Brasil”, reiterou.

Em réplica, Fidelix afirmou: “O nosso governo está engavetando o reajuste do exército, marinha e aeronáutica. Eles não fazem nada a não ser dar dinheiro a quem não precisa, principalmente os cubanos”. “O PSC tem lutado para colocar em votação a PEC 300, que estabelece a dignidade salarial do policial. Infelizmente o governo não deixa votar”, finalizou Everaldo.

Da redação

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