Cavalos de cinco municípios do Estado estão sendo examinados por conta da suspeita de contaminação por mormo, uma doença incurável provocada por uma bactéria. Na Capital, além do Regimento de Polícia Montada (RPMon) Dias Cardoso, o Centro de Vigilância Animal (CVA) também tem casos em investigação.
A Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro), que ainda contabiliza o total de equinos acometidos pela enfermidade no ano passado, averigua, além disso, registros no CVA de Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, e em propriedades rurais em Moreno, também na Região Metropolitana, e em Gravatá e Passira, no Agreste.
Caracterizado por atacar o sistema respiratório dos equídeos – cavalos, jumentos, asnos e burros -, o mormo é transmitido através de secreções e do sangue. É por isso que, quando há a suspeita da doença, o animal deve ser isolado do convívio com outras espécies. O problema é que, nem sempre, esse procedimento é respeitado, o que pode explicar que cavalos de áreas distintas do Estado estejam contaminados.
“Em casos assim, o animal não pode sair da propriedade e nenhum outro pode entrar. Para alguém ter trânsito com um cavalo, é preciso que ele apresente autorização, além do teste de anemia infecciosa equina”, explica o coordenador do Programa de Equídeos da Adagro, Marcelo Brasil.
Outra medida de proteção é o teste negativo de mormo, exigido nos 16 estados onde a doença é registrada atualmente. Em casos sob investigação, é necessário que dois exames consecutivos, com intervalo de 45 dias, deem negativo em todos os equídeos da área avaliada. Se apenas um animal tiver o diagnóstico do mormo, todo o processo tem que ser recomeçado.
Da redação do blog do edy.com.br