Cerca de 5.000 pessoas morreram devido ao ebola nos três país mais atingidos pela epidemia na África Ocidental, afirmou a Organização Mundial de Saúde (OMS), em uma atualização, nesta sexta-feira (7).
De acordo com a OMS, há 13.241 casos confirmados, suspeitos ou prováveis da doença na Guiné, Libéria e Serra Leoa e 4.950 pessoas morreram de ebola nos três países desde o início da epidemia. A doença parecia estar em declínio em alguns distritos nas três nações, mas “fortes aumentos persistem em outros distritos”, afirmou a OMS.
Em um comunicado separado, a OMS se declarou contra as proibições gerais de viagens e comércio e contra quarentenas para viajantes vindos de país atingidos pelo ebola. “Essas medidas podem criar uma falsa impressão de controle e podem ter um impacto negativo sobre o número de profissionais de saúde voluntários para ajudar no controle e na prevenção da doença”, disse a OMS. A agência acrescentou que tais medidas poderiam reduzir o fornecimento de alimentos, combustível e equipamentos médicos para os países atingidos pelo vírus.
Segundo a OMS, os profissionais de saúde que tratam de vítimas da doença têm um risco particularmente alto de contraírem o vírus. Um total de 549 profissionais de saúde foram infectados com ebola desde o início do surto, incluindo profissionais em Espanha e os EUA, sendo que 311 deles morreram.
Da redação.