Fernando Baiano confirma em delação que Cunha recebeu propina de US$ 5 milhões

Apontado pela força-tarefa da Operação Lava Jato como operador do PMDB no esquema de pilhagem da Petrobras, Fernando Falcão Soares, o Fernando Baiano, complicou a situação do presidente da Câmara.

Convertido em delator no início de setembro, Baiano confirmou em seus depoimentos a acusação do lobista Júlio Camargo de que Eduardo Cunha recebeu propina de US$ 5 milhões em contratos de aluguel de navios-sonda da empresa Sansumg para a Petrobras.

No mês de agosto, o juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato em Curitiba, condenou o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró a doze anos, três meses e dez dias de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. No mesmo processo, o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano e apontado como o operador do PMDB no escândalo do petrolão, foi condenado a dezesseis anos, um mês e dez dias de prisão também por corrupção e lavagem.

Os dois estão presos em Curitiba e negociavam acordos de delação premiada.

Da Redação

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