O Ministério Público Federal em Santos informou que, por enquanto, descarta responsabilizar os pilotos pelo acidente aéreo que matou o então candidato à Presidência Eduardo Campos, durante a campanha eleitoral de 2014.
Além de Campos, o piloto e o copiloto do jato Cessna 560XL, morreram na queda da aeronave outros quatro passageiros.
ESPECIAL – O adeus a Eduardo Campos
Segundo o Ministério Público, o procurador da República Thiago Lacerda Nobre afirmou que ainda não é possível apontar a causa exata da queda. Apesar de haver evidências de que procedimentos de voo não foram respeitados, diz a Procuradoria, a repentina piora das condições climáticas na região pode ter interferido na condução da aeronave.
“Não se sabe se os pilotos, em trânsito, haviam sido comunicados sobre essas mudanças do tempo. Sem os dados da caixa preta disponíveis, ainda não foi possível descobrir o conteúdo do diálogo entre eles nos minutos que antecederam o acidente. Informações preliminares indicam que a gravação de voz na cabine não foi realizada, o que dificulta a investigação”, informou.
Para a Procuradoria, o jato estava com a manutenção em dia e tanto o piloto quanto o copiloto tinham habilitação e estavam familiarizados com o equipamento. “Eles já conduziam aquela aeronave havia alguns meses e existia, inclusive, vinculação daqueles condutores à apólice de seguro firmada”, disse o procurador.
AERONÁUTICA
Investigação da Aeronáutica, paralela à da Procuradoria, aponta que os pilotos não tinham formação adequada para guiar a aeronave.
O Chefe da investigação, tenente-coronel aviador Raul de Souza ponderou que os profissionais atuavam anteriormente em aeronaves semelhantes, mas precisavam de mais treinamento para pilotar o jato em questão.
Da redação do blog do edy.com.br