Termina greve dos operários da Alumini

Os operários do consórcio Alumini, que cruzaram os braços na manhã desta quarta-feira (20), decidiram voltar as atividades após reunião com a diretoria da Refinaria Abreu e Lima (Rnest) para resolver questões sobre o atraso do pagamento dos salários e benefícios atrasados. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Pernambuco (Sintepav-PE), a empresa comprometeu-se a depositar os valores até esta sexta-feira (21). Caso não seja depositado, outra assambleia será realizada para definir uma nova paralisação, mas ainda sem data e local definidos pela entidade.

Segundo o Sintepav-PE, cada funcionário deve receber R$1.500, referente ao salário do mês de outubro e benefícios atrasados. O sindicato informou ainda que R$ 7,7 milhões da Alumini estão bloqueados e que a Refinaria Abreu e Lima irá repassar uma planilha dos trabalhadores a entidade e que será entregue à Justiça na próxima segunda-feira (24).

Aditivos
O assessor de crises do Sintepav-PE, Leodelson Bastos, afirmou também que a Alumini recebeu um aditivo de R$ 50 milhões da Petrobras. De acordo com Bastos, o valor não seria o suficiente para pagar os operários, já que o pagamento dos salários e benefícios dos seis mil trabalhadores gira em torno de R$ 130 milhões, mas serveria como uma medida para adiantar a quitação das dívidas. Cada funcionário deve receber R$ 1.500.

Avanço
Ainda segundo o assessor de crises do Sintepav-PE, Leodelson Bastos, a decisão da Refinaria Abreu e Lima em liberar os funcionários que queiram procurar outros empregos foi considerada um avanço. Dos que tiveram o contrato rescindido, a Alumini deu garantia de oito a dez dias para receber os benefícios.

Da redação/Folha-PE

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