Renan reedita guerra interna do PMDB e atrasa reforma trabalhista no Senado

Enquanto os olhos de boa parte dos brasileiros se voltam para o depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao juiz Sergio Moro, nesta quarta-feira, o Governo Michel Temer vive seus dias de intrigas palacianas diante da possibilidade de um racha no PMDB do Senado.

Partido com a maior bancada na Casa, a legenda está próxima de uma divisão gerada por dois temas primordiais para a gestão federal, as reformas trabalhista e da Previdência.

A preocupação é tamanha que Temer convidou os 22 parlamentares peemedebistas para um encontro nesta terça-feira, no Planalto, no qual a roupa suja será lavada e todos serão chamados a darem sua contribuição com o Governo, dizem assessores palacianos.

O estopim da revolta peemedebista ficou configurado quando o líder da legenda, Renan Calheiros (PMDB-AL), mandou recados diretos a Temer. Reuniu-se com centrais sindicais que fazem oposição às reformas e disse que propostas “malfeitas” ou “injustas”, como as mudanças nas leis trabalhistas, não seriam aprovadas no Senado.

Provocado para renunciar ao cargo de líder, declarou que o faria, desde que o opositor Roberto Requião (PMDB-PR) fosse conduzido à função. Mais uma de suas claras provocações.

Da Redação do Blog do Edy Vieira/

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