paralisação Bancários entram em greve nesta terça-feira

Pelo 12º ano, os bancários entram em greve. A paralisação começa nesta terça-feira e a duração vai depender do diálogo com os bancos. Durante esse período, o consumidor não pode ser prejudicado, mas também não pode se isentar de sua responsabilidade financeira. Pelo que se vivenciou nesses últimos anos, muita gente certamente passará por algum transtorno e precisará correr atrás da solução. É bom lembrar que, caso as empresas não coloquem meios alternativos à disposição do cliente, não podem cobrar juros e multas.

Operações como alguns empréstimos, financiamento para compra de imóveis e automóveis, criação ou modificação de senhas e resgate de cheques sem fundos costumam ser feitas nos atendimentos bancários. Entretanto, os consumidores devem ficar atentos às operações que podem ser realizadas em terminais de autoatendimento, pelo internet banking, mobile banking (via smartphone), por telefone ou em correspondentes bancários, como lotéricas, e estabelecimentos credenciados, como supermercados.

O Procon orienta que, para evitar ter o nome negativado, o cliente entre em contato com a empresa credora e solicite as opções para os pagamentos. Os Serviços de Atendimento ao Cliente (SAC) dos bancos geralmente são números de discagem gratuita (0800), que deverão informar qual a agência ou o posto bancário ativo nas proximidades e repassar outras informações. Outra dica é sempre anotar o número do protocolo de atendimento.

Procons de alguns Estados estão notificando os Sindicatos dos Bancários para garantir efetivo mínimo de 30% de funcionários trabalhando durante a greve. O presidente do órgão em Pernambuco, José Rangel, afirmou que está avaliando os fundamentos legais da questão. “Estamos analisando se trata-se de uma questão trabalhista ou de consumo”, diz.

REAJUSTE

Apesar do diálogo e da nova proposta da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) no sábado, bancários decidiram manter a greve em assembleia ontem à noite. A categoria – em Pernambuco, formada por mais de 10 mil bancários – reivindica aumento salarial de 12,5% e piso salarial de R$ 2.979,25. Alegam que as empresas ignoraram reivindicações como proteção ao emprego, melhores condições de trabalho e solução para dois dos maiores problemas da categoria: metas abusivas e assédio moral.

Os bancos, através da Febraban, propõem reajuste de 7,35% e, para o piso da categoria, um reajuste de 8%, chegando a R$ 2.403,60 para o caixa, por jornada de 6 horas diárias, após 90 dias de emprego.

Da redação/JC

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