Agricultores fazem ato em defesa do Semiárido e do Rio São Francisco

Um ato público foi organizado na manhã desta terça-feira (17) em defesa do Semiárido nordestino e do Rio São Francisco. Participaram do ‘Semiárido Vivo: Nenhum Direito a Menos’, trabalhadores rurais de 10 estados, pescadores, membros de comunidades indígenas e quilombolas, integrantes de movimentos sociais e de outras organizações, para alertar sobre a importância da continuidade de políticas públicas na região. A concentração foi na Concha Acústica, no Centro de Petrolina, Sertão pernambucano.

De acordo com a coordenadora da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) no estado do Ceará, Cristina Nascimento, foram convidadas 18 mil pessoas de todos os estados do Nordeste, além de Minas Gerais, para participar do movimento. O ato é contra cortes em programas governamentais como o programa de cisternas, Bolsa Família, Programa Nacional de Aquisição de Alimentos (PAA), Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), Seguro Safra e Bolsa Estiagem. “Estamos atravessando um momento delicado, são quatro anos de seca, e questionamos o fato do ajuste fiscal ter implicação direta em ações de convivência com o Semiárido”, afirmou Cristina.

Uma das participantes do ato é Alzení Tomáz, membro do Conselho Pastoral dos Pescadores do Baixo São Francisco. Ela veio com uma caravana de cerca de 50 pessoas de Paulo Afonso, BA. “Nossa comitiva é formada por povos de comunidades tradicionais, pescadores artesanais, o povo indígena Truká Tupã e quilombolas.

A principal pauta é a questão da luta pelo Semiárido e pelo Rio São Francisco. O rio está morrendo e o estado brasileiro não está preocupado em fazer uma verdadeira revitalização, estamos reunidos para lutar pelo povo que vive às margens do Rio São Francisco e no Semiárido”, declarou.

Da Redação do Blog do Edy Vieira/G1

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