Salgueiro perde pênalti e amarga empate com o Santa

Pegou, só faltou matar e comer. Na histórica final do Campeonato Pernambucano 2015, o Carcará falhou na sua empreitada e não conseguiu abater de vez a sua presa, que escapou para Recife, o seu habitat natural, para decidir a grande batalha final, domingo, no Arruda. No primeiro encontro, ontem, no Cornélio de Barros, o Salgueiro teve tudo para aplicar uma bela ferida na Cobral, mas desperdiçou grandes chances, inclusive um pênalti, e o jogo acabou 0×0. Com isso, os times terão três dias para se recuperar até o segundo e decisivo jogo. Como não há o chamado “gol qualificado”. Com isso, qualquer empate no José do Rêgo Maciel e a disputa será nas penalidades máxima. Vitória simples para qualquer lado dá o troféu ao vencedor.

E a lição tomada pelo Sport parece ter servido para o Santa Cruz. Mesmo com Anderson Aquino à disposição, o treinador Ricardinho preferiu repetir o esquema cauteloso que utilizou no último jogo contra o Central, o 4-5-1, com apenas Betinho no setor de ataque. Porém, para não ficar apenas esperando o Carcará e ter uma forma de agredir o adversário também, ele permaneceu com três meias na armação. E durante os primeiros 15 minutos esse desenho tático funcionou perfeitamente. Na base da “afobação”, o Carcará era presa fácil e a Cobra Coral dava os seus botes. O melhor deles foi logo aos sete minutos, quando Emerson Santos saiu de frente para Luciano, mas chutou mal..

A intenção de dominar o meio de campo funcionava, mas o Santa Cruz não aguentou o ritmo e os passes errados do volante Bileu, um dos piores em campo. Com isso, os sertanejos foram se soltando, com Rodolfo Potiguar tomando conta da “cozinha” e Valdeir mandando na criação. E a primeira grande chance nasceu dos pés dele. Aos 31, ele achou Lúcio por trás da zaga, mas o veterano foi displicente ao tentar encobrir Fred com um toque fraco, facilitando a defesa. Porém, seis minutos depois, veio a melhor delas. Em outro lançamento nas costas dos defensores, Marcelo de Lima Henrique viu falta de Alemão em Kanu dentro da área e marcou pênalti. Na cobrança, Rogério Paraíba, que tinha convertido duas penalidades máximas contra o Sport, na semifinal, correu cheio de confiança, mas carimbou a trave, para decepção geral no Cornélio de Barros.

Sem Tiago Costa, que deixou o campo lesionado ainda no primeiro tempo, o Salgueiro se manteve superior na etapa final. Logo aos cinco minutos, Rogério Paraíba emendou chute da entrada da área e mandou para fora. Precavido, Ricardinho tratou de tapar os espaços no meio e sacou o cansado Biteco para o volante Édson Sitta, passando a atuar com três marcadores no meio. A intenção foi boa, mas pouco mudou na prática. Ao contrário, o Carcará passou a pressionar ainda mais o acuado Tricolor. Aos 24, um lance inacreditável. Após cruzamento rasteiro, Fred soltou rasteiro, Berger se atrapalhou no rebote e a bola sobrou para Lúcio chutar e Renatinho salvar em cima da linha. Com tantas chances perdidas, ficou um clima de decepção por parte dos sertanejos.

Da Redação do Blog do Edy.com.br

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *