Ex vereador, Poeta e Professor da rede pública de Bodocó-PE, José Pereira de Andrade envia uma nota ao Blog, em que fala sobre a exclusão dos professores da rede estadual que ensinam na Vila Sipaúba – Zona Rural do mesmo município – por parte do transporte que leva os mesmos da cidade para o povoado.

CONFIRA A NOTA

POR UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Constrangido com a situação que está ocorrendo com os professores que lecionam na Escola Estadual Luiz Gomes Diniz – Sipaúba, resolvi descrever um pouco da minha indignação.

Até havia dito para mim mesmo que não iria me envolver nos atos da nova administração de Bodocó, por entender que devemos respeitar a vontade soberana da maioria.

Mas, diante de atos de arrogância como esse, qualquer cidadão que se presa não consegue ficar calado. Os professores que lecionam na Escola Luiz Gomes Diniz, usam o transporte do município para sua locomoção. Esse transporte que sempre fez o trajeto saindo de Bodocó passando pela Vila de Bom Jardim, Sipaúba (Escolas João Gomes e Luis Gomes Diniz), e em seguida para Massapê.

Neste dia 13 de fevereiro o coordenador de transportes Valdiney Viveiros informou à Diretora da escola Luiz Gomes Diniz, professora Francineide Andrade, que o transporte não mais iria até à referida escola, tendo os professores que se deslocarem da João Gomes num percurso de aproximadamente 1(um) km a pé, fato jamais permitido na gestão anterior.

Eu prefiro acreditar em tomadas de decisões isoladas, onde o Secretário de Educação que é professor,e o Prefeito que é um jovem que se comprometeu com a população de melhorar a educação dando à mesma o apoio necessário para o bom desenvolvimento do município, agir equivocadamente com atitudes ultrapassadas de perseguições políticas que a população já não aceita. Parte desses professores inclusive, são ligados à atual gestão. Ainda que o grupo de docentes da Luiz Gomes fosse formado apenas por professores adversários, mas o transporte não é público? E não está a serviço da educação do município? E os alunos, mesmo estudando na rede estadual, não fazem parte do eleitorado do município como é o caso dos discentes das escolas EREM Artur Barros e João Carlos Lócio, onde o transporte do município sempre os serviu sem empecilho? Enfim, o que está acontecendo com os professores da escola estadual de Sipaúba é algo necessário de uma explicação convincente.

Do contrario fica caracterizada perseguição a um grupo de professores por uma gestão que exclui a educação na forma mais grotesca que Bodocó passa a ver. Ato como esse não pode passar calado e despercebido aos olhos da população.