Mendonça Filho nega irregularidade em doações

Faltando duas semanas para o fim do recesso do Congresso, a expectativa de uma nova delação premiada no âmbito da Lava Jato volta a despertar receio na cena política.
Em sua última edição, na semana passada, a revista Veja publicou uma reportagem na qual se fala da possibilidade de 40 funcionários da empreiteira Camargo Corrêa firmarem um acordo de delação que poderia resultar na denúncia de cerca de 200 políticos.

A publicação também traz a possibilidade da delação corroborar dados relativos à Operação Castelo de Areia, que em 2009 trouxe indícios de corrupção envolvendo a empreiteira e políticos. Entretanto, a operação foi anulada pelo Supremo Tribunal Federal por uso de provas ilegais.

Citado na matéria, o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), publicou nota, no final de semana, enfatizando que as doações que recebeu da construtora por ocasião de sua participação na disputa pela Prefeitura do Recife, em 2008, foram feitas dentro da legalidade.

“A doação da Camargo Corrêa para a campanha de Mendonça Filho a prefeito do Recife em 2008 foi feita legalmente para o Democratas Nacional e transferida para a conta da campanha municipal do Recife”, diz o texto.

Da Redação do Blog do Edy Vieira/Folha PE

HOME CENTER
Dr Anderson
NETO MÓVEIS

Criança de 2 anos morre após ser imprensada por um caminhão-pipa

Uma criança de 2 anos morreu neste sábado (14), em uma casa no Sítio Barrerinho, que fica na cidade de Parnamirim, no Sertão Pernambucano. De acordo com a Polícia Militar, o garoto foi imprensando por um caminhão-pipa contra uma cisterna.

Segundo a polícia, o acidente aconteceu quando o motorista do caminhão dava ré no veículo. Ainda de acordo com o boletim da polícia, o tio da criança informou que ao perceberem o ocorrido, familiares tentaram socorrer imediatamente a criança, mas ela não resistiu e chegou ao hospital sem vida.

Da Redação do Blog do Edy Vieira/G1

HOME CENTER
Dr Anderson
NETO MÓVEIS

‘Perdemos o timing’ para prender Lula, diz delegado da Lava Jato

Coordenador da Operação Lava Jato na Polícia Federal, o delegado Maurício Moscardi Grillo afirma em entrevista a VEJA que houve um tempo em que os investigadores tinham provas, áudios e indícios que poderiam caracterizar tentativa de obstrução da Justiça por parte do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas que, hoje, “os elementos que justificariam um pedido de prisão preventiva não são tão evidentes”.

Ele diz também que foi um erro ter levado o petista para depor no Aeroporto de Congonhas porque acabou permitindo a ele passar uma imagem de vítima.

O delegado afirma que a PF ainda não digeriu bem o fato de a corporação ter ficado fora da delação da Odebrecht e que “há uma personificação da parte de alguns procuradores como heróis na força-tarefa”.

E faz um alerta: mudanças no comando da PF, como cogita o ministro Alexandre de Moraes (Justiça), podem comprometer o andamento da Lava Jato.

Da Redação do Blog do Edy Vieira

HOME CENTER
Dr Anderson
NETO MÓVEIS

Filho encontra pai sem vida dentro de casa em Ouricuri

Por volta das 13 horas desse sábado, 14 de janeiro, um homem foi encontrado pelo próprio filho na rua Maria José Alves, no bairro Nossa Senhora de Fátima, próximo a uma Lavanderia em Ouricuri.

Segundo informações do filho da vítima, de nome Luiz Lopes da Silva, este teria na última quarta-feira, deixando na casa do pai (a vítima), Antonio Lopes da Silva, 70 anos, e nesse sábado, ao chegar à residência, chamou por várias vezes não obtendo resposta, tentou abrir a porta, não conseguiu, pois a mesma estava travada com um ferrolho, destelhou a casa e avistou o corpo do pai na cozinha, caído ao lado de um fogão, já sem os sinais vitais.

Da Redação do Blog do Edy Vieira/Texto:  Emanoel Cordeiro

HOME CENTER
Dr Anderson
NETO MÓVEIS

Superintendente da Codevasf e Prefeito de Ouricuri discutem encaminhamentos no município

O Superintendente Regional da Codevasf em Pernambuco, Aurivalter Cordeiro esteve em Ouricuri na manhã de quinta-feira, dia 12, para reunião com o prefeito Ricardo Ramos.

 O objetivo do encontro era traçar estratégia de recebimento da obra de esgotamento sanitário da sede do município, bem como agilizar o repasse para a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), que deverá operar o sistema. 

“Conseguimos acertar alguns detalhes a respeito do esgotamento sanitário de Ouricuri e também discutimos outras ações que estamos realizando em parceria. Essa conversa terá continuidade na próxima segunda feira, com a presença da empresa que executou a obra”, disse Aurivalter.

A Codevasf tem entregado diversos sistemas de abastecimento de água e de esgotamento em municípios do sertão pernambucano. Recentemente Aurivalter esteve em Cabrobó para supervisionar testes em sistema de esgotamento que vai beneficiar mais de 27 mil pessoas e inaugurou o Sistema de Abastecimento de água da comunidade de Pedrinhas, em Petrolina.

Da Redação do Blog do Edy Vieira/ASCOM PMO

HOME CENTER
Dr Anderson
NETO MÓVEIS

Aliado de Temer na Caixa integrou esquema, afirma Polícia Federal

O relatório da operação Cui Bonus? (“a quem beneficia?”, em latim), da Polícia Federal cita o atual vice-presidente de governo da Caixa Econômica Federal, Roberto Derziê de Sant´Anna, como participante do esquema de concessão de financiamentos do banco que funcionava mediante pagamento de propinas.

A operação foi deflagrada na última sexta (13), com o ex-ministro Geddel Vieira Lima como alvo. Derziê é aliado do presidente Michel Temer, segundo a PF.

O executivo aparece na parte do relatório que detalha a operação para a liberação de um crédito de R$ 50 milhões para a empresa Oeste Sul Empreendimentos Imobiliários, vinculada ao grupo Comporte Participações. O Comporte pertence à família Constantino, controladora da Gol Linhas Aéreas.

No dia 3 de agosto de 2012, o ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) enviou uma mensagem de texto via celular (SMS) para Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), então vice-presidente de pessoa jurídica da Caixa: “Oeste sul o desirre não atende o Henrique e não resolve”.

Segundo a PF, Cunha diz que “desirre” (Roberto Derziê) não havia atendido o telefonema do empresário Henrique Constantino, dono da Oeste Sul. Derziê na ocasião era diretor-executivo de pessoa jurídica da Caixa.

A mensagem de Cunha foi enviada às 16h15. Geddel retornou 1h32 depois dizendo que Derziê estava em São Paulo, mas ligaria para o empresário. Pergunta se o problema “é aquela questão das garantias”.

Cunha responde que sim, e recomenda “resolver como você [Geddel] falou”.

Geddel então diz que “ele [Derziê] vai ligar para o Henrique agora. Já estou vendo Marfrig [empresa envolvida em outro processo semelhante de financiamento em que o grupo atuava]”.

No final da tarde, às 18h17, Geddel envia nova mensagem para o telefone de Cunha. “Derziê já falou com HC (Henrique Constantino). Estamos falando 50 mm (R$ 50 milhões) da Comporte, né? Já avançou.”

No dia 6 de setembro, Geddel informa Cunha por mensagem que o financiamento de R$ 50 milhões foi assinado e R$ 25 milhões já tinham sido liberados para a empresa. A informação sobre a liberação era a dica para que o grupo cobrasse as vantagens indevidas, segundo a PF.

Os policiais lembram que Derziê foi demitido da Caixa no ano passado como represália da então presidente Dilma Rousseff a Temer, no processo que levou ao rompimento de ambos, em meio ao impeachment.

Em dezembro, já com Temer na Presidência da República, Derziê voltou para a Caixa no cargo de vice-presidente de governo.

Derziê, em 2015, se afastou de suas funções no banco para trabalhar como secretário-executivo da Secretaria de Relações Institucionais, no período em que Temer assumiu a pasta para cuidar da articulação política de Dilma. Ele trabalhava diretamente com o peemedebista.

OUTRO LADO

A assessoria da Presidência da República diz que Temer não tem proximidade com Derziê e não foi o responsável pela sua indicação a cargos na Caixa.

Da Redação do Blog do Edy Vieira/MSN

HOME CENTER
Dr Anderson
NETO MÓVEIS

Rebelião acaba após mais de 14 horas no RN; há mais de 10 mortos

A rebelião na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, do Rio Grande do Norte, acabou após 14h20. Os detentos, que se rebelaram às 17h deste sábado (14) (horário local, 18h em Brasília), se renderam às 7h20 deste domingo (15) após a Tropa de Choque da Polícia Militar entrar nos pavilhões.

Segundo a Secretaria de Segurança, não houve troca de tiros. Há mais de dez mortes confirmadas durante a rebelião, informou o governo estadual do Rio Grande do Norte.

A rebelião começou com uma briga entre presos dos pavilhões 4 e 5. Segundo o governo, a briga estava restrita aos dois pavilhões. O pavilhão 5 é o presídio Rogério Coutinho Madruga, que fica anexo a Alcaçuz. Há separação entre presos de facções criminosas entre os dois presídios.

Um helicóptero da PM auxiliou na operação, que envolve Choque, Bope e GOE (Grupo de Operações Especiais). Às 6h20, era possível ver fumaça negra nos pavilhões e ouvir bombas de efeito moral do lado de fora da penitenciária.

Alcaçuz fica em Nísia Floresta, cidade da Grande Natal, e é o maior presídio do estado. A penitenciária possui capacidade para 620 detentos, mas abriga cerca de 1.150 presos, segundo a Sejuc, órgão responsável pelo sistema prisional do RN.

Enquanto os veículos entravam no complexo penitenciário, pessoas que estavam na porta aplaudiam e vaiavam os policiais. Há familiares de detentos, que ontem à noite tentaram furar o bloqueio policial, sem sucesso. Eles dizem que presos que não estão envolvidos na rixa entre as facções estão pedindo socorro. Com panos brancos, eles acenaram e pediram paz.

rn3O motim
A rebelião começou por volta das 17h de sábado (horário local, 18h em Brasília. Segundo a presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Vilma Batista, homens em um carro se aproximaram do presídio antes da rebelião e jogaram armas por sobre o muro.

A Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed) diz em nota que as mortes são “resultado de uma briga entre facções rivais”. Já o governo do estado afirma que “‘estão sendo levantadas informações acerca do envolvimento de facções criminosas”.

Da Redação do Blog do Edy Vieira/G1

HOME CENTER
Dr Anderson
NETO MÓVEIS

Em 7 meses de governo, Temer editou mais MPs que Lula e Dilma

O uso dessas medidas já foi alvo de críticas do próprio Temer quando presidiu a Câmara dos Deputados durante a gestão de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). No fim de 1997, o peemedebista declarou à imprensa que, em encontro com FHC, havia pedido para que ele incluísse nas discussões das sessões extraordinárias do Congresso um projeto para regulamentação das MPs. Na ocasião, Temer tratou como um “abuso de autoridade do Executivo” a quantidade de medidas encaminhadas para discussão de deputados e senadores.

Desde a redemocratização, FHC foi o presidente que mais editou medidas provisórias no início de mandato. Ao todo, foram 241 em sete meses do primeiro governo. Além de FHC, somente o ex-presidente Fernando Collor fica à frente de Temer. Ao assumir o comando do Executivo, em março de 1990, Collor, logo no primeiro dia, assinou 20 MPs.

Entre elas, a que criou o programa nacional de desestatização e a que instituiu como moeda nacional o cruzeiro. Nos sete primeiros meses de mandato, Collor encaminhou um total de 97 medidas.

Temer aparece na frente, contudo, dos ex-presidentes Itamar Franco, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Itamar editou 15 medidas provisórias nos primeiros sete meses de mandato. Dilma, 16 e Lula, 20.

Crítica. Para o líder da minoria da Câmara, José Guimarães (PT-CE), o uso das MPs por parte de Temer indica que ele não tem maioria para discutir projetos de interesse do governo.

“É um governo sitiado, que não tem uma base parlamentar forte no Congresso e aceitação nenhuma no País. Temer não está preocupado com a história, nem com as posições dele no passado”, disse o petista.

Da Redação do Blog do Edy Vieira