Deputado Antonio Fernando reforça luta em defesa da instalação de um gasoduto para o polo gesseiro do Araripe

O deputado estadual Antonio Fernando (PSC) decidiu reforçar, no âmbito do Poder Legislativo estadual, a luta em defesa da instalação de um Gasoduto e de uma Rede Local de Gás Natural, por parte da Copergás – Companhia Pernambucana de Gás, destinados a atender o Polo Gesseiro do Sertão do Araripe. “Já demos entrada em uma indicação (requerimento) na Assembleia Legislativa de Pernambuco – Alepe, ressaltando a importância do Gasoduto para o Araripe e solicitando o empenho do Governador Paulo Câmara e do Diretor-Presidente da Copergás, André Campos, para que a chegada do gás natural se torne realidade em nossa região”, explicou o deputado.

No requerimento apresentado na Alepe, o deputado ressaltou que “no atual momento de retomada da economia em Pernambuco e no Brasil, com vistas à recuperação das empresas e geração de empregos no período pós-pandemia do Coronavírus, seria fundamental a implantação de um Gasoduto, bem como a viabilização de uma Rede Local de Gás natural, no Sertão do Araripe, destinados ao incremento industrial do Polo Gesseiro do Araripe, beneficiando diretamente os municípios de Ouricuri, Trindade, Ipubi, Araripina e Bodocó, que são os principais produtores de gesso da região, do Estado e do País”.

O Sertão do Araripe é responsável por mais de 95% da produção de gesso que atende a todo o território nacional brasileiro. E já existem estudos – encampados pela própria Copergás – que comprovam a plena viabilidade do uso do gás natural como matriz energética prioritária para as calcinadoras e demais indústrias de beneficiamento da gipsita no Polo Gesseiro do Araripe.

A implantação de um Gasoduto, bem como uma Rede Local de Gás Natural na região, serviria não só de impulso modernizador, injetando tecnologia no setor gesseiro, como também traria efeitos muito benéficos ao meio ambiente. Importante ressaltar que, até os dias atuais, a lenha segue sendo utilizada como combustível das calcinadoras de Gesso. A utilização do gás natural em larga escala pela indústria gesseira poderia reduzir a retirada de madeira da caatinga, evitando a destruição do nosso ecossistema, que já se encontra em fase de extinção em diversas áreas do semiárido nordestino”, concluiu o deputado Antonio Fernando.

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